sexta-feira, 11 de abril de 2014

A gente não saiu da ditadura.

O processo democrático brasileiro está infestado de parasitas, de moléculas tóxicas que já invadiram e afetaram, há muito tempo, a saúde do sistema. 
O sistema está necrosado e uma atividade da qual qualquer pessoa realiza todo tipo de malfeitorias é a política, especialmente de parlamentares. E, Proteger bandidos custa caro. O pior é concluir que quem está pagando a conta dessa imundice somos nós, os eleitores brasileiros idiotas, doces contribuintes dessa farra, para que os partidos políticos, os parlamentares corruptos, os governos indecentes e até os veículos de comunicação volúveis e sem linhas editoriais sérias e comprometidas com a ética, possam seguir alimentando a indústria das propinas, do dinheiro por fora, do caixa dois, da grana que verte dos cofres públicos direto para o bolso dos “mamateiros”. E isso só é possível porque o povo brasileiro é tão tolo e manipulável, quanto hipócrita. Até parece que gostam muito de sustentar essa bandalheira.
Democracia, o sistema de governo menos imperfeito do mundo, para funcionar bem exige que a população do país onde ela se instala tenha um certo nível de instrução e cultura que possibilite à maioria escolher bem os seus dirigentes. Isto porque a alma da democracia é o voto popular.
Mas o fato é que também perpetuam-se essas tretas graças aos currais eleitoras, ao custo de dentaduras, pares de botinas e dinheiro vivo, além de todo tipo de favores bolsas-voto, bolsas disso ou aquilo e toda uma claque paga com dinheiro público.
E, cada vez mais eu me convenço no realismo daquela frase que diz: "O povo tem o governo que merece".
O que dizer do povo brasileiro que de dois em dois anos comparece alegremente às urnas eletrônicas para eleger seus algozes?
*Plínio Sgarbi, por e-mail, via Grupo Resistência Democrática

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