Foto da agressão ao Cinegrafista Santiago Ilídio Andrade.
Imaginem o escarcéu que não se
estaria a fazer a esta altura se Andrade tivesse sido ferido pela polícia.
Alguém dirá: “Ora, Reinaldo, é natural. A polícia está aí para proteger as pessoas”.
É verdade! Mas e os manifestantes? Sua tarefa é agredir os policiais e os bens
públicos e privados?
Ainda ontem li textos
moralmente delinquentes afirmando que a polícia do Rio usou bombas de gás
lacrimogêneo e que os manifestantes responderam com paus, pedras e depredações.
Como é que é? Foi o contrário! Quem reagiu foi a polícia. Voltemo-nos um pouco
para São Paulo. Não fossem duas câmeras de segurança, os policiais que atiraram
no tal Fabrício Proteus estariam com suas
vidas e carreiras destruídas. Como o algoz de manual era a vítima, e a vítima
de manual era o algoz, não se fala mais do assunto.
As associações de jornalistas,
no entanto, são incapazes de emitir uma nota de protesto sem aquele tom
politiqueiro e demagógico que, no fim das contas, acaba acusando sempre a
polícia. Uma delas cobra que o estado garanta o direito à livre manifestação.
É? Quem, por acaso, a está ameaçando?
E a OAB do Rio de Janeiro?
Continua a se comportar como babá de black blocs?
*Textos de Reinaldo Azevedo /
Ilze Pazian
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