Envio de dinheiro a Cuba, falta de investimentos em portos, dificuldades para a agricultura, Copa e outros temas em entrevista à CBN.
Na entrevista à CBN de Cascavel, o senador Alvaro Dias lamentou a falta de investimentos federais destinados à agricultura, principalmente na área de armazenamento, escoamento das safras, logística e a demora dos portos. “Temos que aplaudir e destacar a competência de quem faz a força do progresso no Brasil, que é o pessoal do campo. A agricultura é um setor essencial para o desenvolvimento do Brasil e tem sido um sustentáculo e a razão direta de não termos um PIB negativo nos últimos anos”, disse o senador.
Para Alvaro Dias, é um acinte para os agricultores brasileiros ler notícias sobre o envio de dinheiro para a construção de um porto em Cuba, enquanto, no Brasil, mais uma vez aguarda-se novo apagão logístico para escoamento das safras recordes produzidas no campo.
“Quando estamos na eminência de termos mais uma vez um apagão logístico no escoamento da safra, é um acinte verificarmos que o governo Dilma investe mais em um porto de Cuba do que nos portos brasileiros. Nem começou a safra e 40 navios já aguardam vez no Porto de Paranaguá. Quer dizer, o governo retira envia o dinheiro suado dos impostos pagos pela população para mandar para Cuba, uma ditadura implacável, perversa, cruel. Dilma e sua comitiva vão para Havana e demonstram toda sua paixão por Fidel Castro. Ela tem todo direito de gostar de Fidel, mas o que não pode é investir apenas 20% nos portos brasileiros do que o volume que foi enviado para um único porto em Cuba. E nós sabemos que esse dinheiro não vai voltar. Daqui a alguns o Palácio do Planalto vai enviar ao Congresso um projeto pedindo o perdão das dívidas de Cuba, da mesma forma que fez para obter o perdão das dívidas de ditaduras africanas com o Brasil. Esse dinheiro para Cuba, assim como para outros países como Angola, vai e não volta, e não podemos aceitar isso”, reiterou o senador.
Alvaro Dias também opinou sobre a Copa do Mundo e as privatizações. “A Copa pode decidir as eleições dentro e fora de campo. O problema são os atrasos e as privatizações, que foram mal feitas e são um reflexo da incompetência da Casa Civil e do governo”, afirmou.
O senador paranaense condenou ainda o “balcão de negócios” criado com a concessão dos ministérios a partidos em troca de apoio político. “Vou até recomendar ao meu candidato [Aécio Neves] que acabe com isso”, arrematou.
Ouça aqui a entrevista na íntegra.
(Postado por Eduardo Mota – Assessoria de Imprensa)
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