quinta-feira, 13 de junho de 2013

Irresponsabilidade seu nome é Fernando Haddad.

Na montagem, feita por um leitor deste blog, Supercoxinha aparece vestido a caráter para sair barbarizando. Por enquanto, ele barbariza as ideias…
Irresponsabilidade, demagogia, covardia política, pusilanimidade ideológica, oportunismo… Essas são apenas algumas palavras que podem definir uma entrevista concedida à Agência Estado pelo prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), publicada no Estadão Online poucas horas antes de um súcia de celerados sair quebrando tudo o que encontravam pela frente. Em outra entrevista concedida há tempos a uma revista, Haddad deixou claro que não gosta de mim. Parece que chega a babar. Ainda bem que milhares, muitos milhares, de leitores gostam, não é mesmo? Incomoda-se com o apelido que lhe pespeguei: Supercoxinha. Ironizo, como sabem, a figura, para mim folclórica, inventada por setores da imprensa paulistana: docinha, mas resoluta; suave nos modos, mas supostamente forte na ação; com uma solução sempre na ponta da língua para daqui a 50 anos… De todo modo, o Supercoxinha não deixa de ser a versão benigna do prefeito de São Paulo. Há a maligna, que pode ser politicamente dolosa. Na entrevista concedida à Agência Estado, Haddad se viu tentado a vestir o capuz dos terroristas que estão nas ruas. Pois que vista, então! Que tenha ao menos essa coragem, já que gosta de dar sumiço sempre que a cidade enfrenta um problema grave. Já sabemos que ele fugia das águas. Agora, foge do fogo. Já chego lá.
Bombas caseiras, coquetéis molotov, paus, pedras, ônibus depredado, prédios públicos pichados, um policial linchado — só não foi morto porque sacou a arma. Segundo a PM, a manifestação pode ter juntado mais de 10 mil pessoas na região central de São Paulo. Todos sabem como são essas coisas: começam com um bando de arruaceiros, a que vão se juntando outros. Se as autoridades tiverem vergonha na cara, fica fácil chegar aos autores intelectuais de ações de caráter verdadeiramente terrorista. O grupo que organiza o protesto tem nome: Movimento Passe Livre. O Movimento Passe Livre tem um registro na Internet, que é público. Já executei parte do serviço que cabia às forças de segurança do regime democrático fazer. Está aqui.
O registro “Passe Livre” pertence a uma entidade chamada Alquimídia e tem um responsável: Thiago Skárnio. Se ele nada tem a ver com as ações terroristas que se espalham por várias cidades do país, que explique à polícia por que empresta a marca aos delinquentes. A Alquimídia é financiada pelo governo Dilma: tem patrocínio do Ministério da Cultura, da Petrobras e pode captar recursos da Lei Rouanet. Skárnio pertence a grupos que querem “o controle social da mídia”. Ou por outra: ele quer dinheiro da Petrobras, do Ministério da Cultura e da Lei Rouanet e quer também controlar o que os outros podem ou não noticiar. É evidente que esse negócio já foi longe demais. Os primeiros responsáveis pelos caos são, é evidente, os que o promovem. Mas também há os que respondem solidariamente pela desordem. Como explicar certas reportagens na imprensa que emprestam a bandos delinquentes a dimensão de uma categoria política nova, conferindo-lhes uma legitimidade que obviamente não têm?
*Texto por Reinaldo Azevedo

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