Barbosa e Lewandowski: Divergências, apenas, de interpretação?
Uma divisão de opiniões, conceitos e entendimentos entre os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) coloca sob risco o julgamento da Ação Penal 470, mas conhecida como "Julgamento do Mensalão". Discussões, acusações e trocas de farpas entre os integrantes da mais alta corte do país têm deixado claro o antagonismo entre o relator do mensalão, Joaquim Barbosa, e o revisor, Ricardo Lewandowski.
Há comentários de bastidores que dão conta da suposta intenção de Lewandowski em utilizar critério diferente de Joaquim Barbosa o que pode tornar mais lenta a votação.
Assim, dizem, o julgamento se "arrastaria" por muito mais tempo o que evitaria de se colher os votos de Peluso e Ayres Britto que se aposentam dentro dos próximos dias.
Lewandowski faz entender que seu critério é técnico e tem respaldo no Regulamento Interno do STF. Amigo da família de Lula, e indicado ao STF pelo próprio, ele não se intimida diante de especulações de que teria efetivado a revisão do processo e "caprichado nas tintas atenuantes".
Já Joaquim Barbosa, relator do mensalão, e que já demonstrou querer fazer justiça, quer fazê-la no menor lapso de tempo possível.
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