quinta-feira, 7 de abril de 2011

Eles também matam

O estudante Matheus Moraes, 13, aluno da sétima série da escola Tasso da Silveira, em Realengo, no Rio de Janeiro, esteve com a arma apontada para a sua cabeça depois que Wellington Menezes de Oliveira, 23, invadiu a unidade educacional nesta quinta-feira (7).
Mas o atirador que assassinou pelo menos 11 crianças resolveu não disparar, na última hora: "Ele pensou um pouco e disse para eu ficar tranquilo, que ele não iria me matar", relatou o jovem.
Segundo Moraes, sete colegas de classe do sexo feminino foram assassinadas brutalmente. "Ele colocava a arma na testa das garotas e puxava o gatilho, sem pena", disse.
Os poucos rapazes atingidos foram baleados no braço ou nas pernas, propositalmente.
* Fonte: Noticias UOL

3 comentários:

Lucinha Saraiva disse...

Toda vez que vejo uma atrocidade dessas, eu me faço à seguinte pergunta:
Qual minha responsabilidade nisso?
Enquanto sociedade...
Colocarmo-nos sempre no lugar do bonzinho, do mocinho da história e chorar as perdas, decididamente isso não fará de nós pessoas melhores!
Quantas vezes, durante o dia passamos por crianças que suplicam atenção? Um dia, elas crescerão... E como elas conseguem “notoriedade”? Matando!
Wellington não tirou unicamente a vida das crianças (ele já havia matado a sua criança, a idéia do suicídio faz sentido), mas arrancou o coração dos pais, o objetivo era feri-los cruelmente!
Será que isso não quer dizer nada?!

BLOG DO MARIO FORTES disse...

É Lucinha, sob este prisma, seu comentário faz sentido, sim!

Lucinha Saraiva disse...

Pois é Mário, no caso específico, não tenho dúvidas pelas evidências apontadas, de que o triste episódio está fortemente ligado ao bullying estudantil, razão pela qual defendi com tanto afinco a disciplina Psicologia Infantil, fruto de minha monografia como parte integrante da Pedagogia e não apenas uma pequena noção, como sabemos. A disciplina é essencial para a formação do educador na interpretação das queixas dos alunos e para detectar possíveis distúrbios.
Mas, considerando o investimento neste setor e a remuneração do professor no Brasil, essa idéia é totalmente estapafúrdia!