O partido suspendeu a “produção” do programa “Fala Dilma”, uma “entrevista” que a pré-candidata concedia sobre temas nacionais e que se destinava à veiculação em rádios país afora.Fizeram três programas. O resultado foi bisonho. A fala em rádio só funciona se for espontânea — ou se leva o ouvinte a acreditar nisso. Dilma lia um texto. Num dos episódios, um dos subordinados de Marcelo Branco se desentendeu com o Google e levou a candidata a afirmar que o presidente do Brasil, em 1909, era Arthur Bernardes. Naquele ano, ocuparam o cargo Affonso Penna e Nilo Peçanha. A equipe já tentou também a simulação de entrevista em vídeo. A experiência mais notável é aquela em que Branco fica lendo o teleprompter junto — às vezes, um pouquinho antes — com a candidata e em que ela afirma que Vidas Secas trata da saída de retirantes “do Nordeste para o Brasil”. Huuummm, ainda que aquela região não estivesse incorporada ao país, esse não é o tema do romance de Graciliano Ramos, que inspirou filme homônimo.Dilma está em intenso treinamento. Por enquanto, as suas melhores entrevistas são concedidas por Lula.
*Via blogspelademocracia
Nenhum comentário:
Postar um comentário