Rio - A senadora Marina Silva (PV-AC) desdenhou hoje dos índices apresentados pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), nas pesquisas à Presidência da República. Segundo ela, o crescimento da petista ocorreu pelo esforço de quase três anos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para construir a candidatura dela. Na última pesquisa Datafolha, divulgada no dia 28, Dilma aparecia com 28% das intenções de voto, apenas quatro pontos percentuais atrás do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), que tinha 32%. Marina estava com 8%, de acordo com o instituto.
"Acho que tem um esforço do presidente Lula de quase três anos. Acho que para sair de 1% para 5%, 6%, 7%, 8% demorou bastante tempo. Quase três anos", disse a senadora. "Então é um processo. Não se pode olhar para as pesquisas como se fosse algo estabelecido. As pesquisas mostram um momento ali da intenção manifesta do eleitor, mas ainda temos muita água para rolar debaixo dessa ponte", afirmou a senadora, pouco antes de participar de um debate sobre o setor energético e a transição para a economia de baixo carbono, num restaurante do centro do Rio.
Marina também criticou a utilização da máquina do Estado nesse período de pré-campanha. Para ela, há uma forte sinalização de que esse tipo de prática está ocorrendo. Ela afirmou que não faria uso das estruturas do Estado para sua campanha, caso o PV estivesse no comando do governo, embora tenha reconhecido que há uma zona cinzenta e uma dificuldade em se fazer a separação entre a atividade de gestor público e a de político em campanha.
"Aí o cuidado deve ser redobrado para que a lei seja observada e para que não haja nenhum desequilíbrio em termos de equidade no processo de disputa. Acho que isso, em muitos momentos, fica claramente quebrado".
Marina cumprirá extensa agenda de compromissos políticos até domingo no Rio de Janeiro.
"Acho que tem um esforço do presidente Lula de quase três anos. Acho que para sair de 1% para 5%, 6%, 7%, 8% demorou bastante tempo. Quase três anos", disse a senadora. "Então é um processo. Não se pode olhar para as pesquisas como se fosse algo estabelecido. As pesquisas mostram um momento ali da intenção manifesta do eleitor, mas ainda temos muita água para rolar debaixo dessa ponte", afirmou a senadora, pouco antes de participar de um debate sobre o setor energético e a transição para a economia de baixo carbono, num restaurante do centro do Rio.
Marina também criticou a utilização da máquina do Estado nesse período de pré-campanha. Para ela, há uma forte sinalização de que esse tipo de prática está ocorrendo. Ela afirmou que não faria uso das estruturas do Estado para sua campanha, caso o PV estivesse no comando do governo, embora tenha reconhecido que há uma zona cinzenta e uma dificuldade em se fazer a separação entre a atividade de gestor público e a de político em campanha.
"Aí o cuidado deve ser redobrado para que a lei seja observada e para que não haja nenhum desequilíbrio em termos de equidade no processo de disputa. Acho que isso, em muitos momentos, fica claramente quebrado".
Marina cumprirá extensa agenda de compromissos políticos até domingo no Rio de Janeiro.
*Por Alfredo Junqueira - Agência Estado.
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