É de causar perplexidade observar-se a divergência entre Hillary Clinton e Celso Amorim no tema de Honduras. Não se pode estabelecer, como condição para o reconhecimento do novo Governo hondurenho, a autorização para Zelaya retornar a seu país, sem a ameaça de ser detido. Isso significa mais uma grave intromissão em assuntos da competência interna exclusiva daquele país. E a decisão de absolvê-lo dos processos por crimes comuns é da competência do Judiciário, e não do Executivo de Honduras. Nossa diplomacia está cada vez mais confusa e atolada nos pântanos de Tegucigalpa...
Amorim continua prestando um desserviço à diplomacia brasileira.
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