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O presidente nacional do PSDB divulgou uma nota em que critica o uso que Lula fez da palavra “merda” em seu discurso no Maranhão. Segue a íntegra:
O palavrão que saiu da boca do presidente Lula num discurso choca menos pela grosseria do que pela sinceridade. Um general-presidente da época do “milagre econômico” brasileiro disse uma vez que o país ia bem mas o povo ia mal. O atual presidente disse, com outras palavras, que ele mesmo vai bem mas o povo vai mal. De fato, o povo vai mal. E não só em matéria de saneamento básico, que foi o contexto do palavrão presidencial. Na saúde, na educação, na segurança pública, nas estradas, nos portos, na energia elétrica, há uma distância chocante entre a dura realidade dos brasileiros e o triunfalismo dos discursos do presidente Lula. Se pelo menos o país fosse tão bem como o presidente se esforça para nos fazer acreditar… Mas não vai. O fraco desempenho da economia no terceiro semestre de 2009 desmente mais uma vez a retórica oficial sobre a crise financeira. Na hipótese mais otimista, vamos terminar o ano com zero ou quase zero de crescimento do PIB. De quebra, o dado sobre o PIB apurado pelo IBGE desacredita o número sobre criação de empregos divulgado pelo Ministério do Trabalho. Como, onde o Brasil iria criar 1 milhão de novos postos de trabalho com a economia estagnada? Candidata-se ao prêmio Nobel o economista que explicar esse outro “milagre”. Mais chocante é perceber que o presidente Lula, depois de sete anos de governo, não se sente nem um pouco responsável pelo fato de o país e o povo estarem onde ele disse que estão. Seu governo fragilizou a economia nacional com doses estratosféricas de juros. Demorou a corrigir o erro, ainda assim timidamente, enquanto o resto do mundo derrubava os juros a zero para amenizar o impacto da crise financeira. Quem senão o presidente Lula deixou isso acontecer? Quem senão ele pode impedir a nova elevação dos juros que já se anuncia, para euforia dos especuladores e desespero dos empresários e trabalhadores da indústria e da agricultura brasileiras? Grosseiras ou não, sinceras ou não, as palavras que brotam em enxurrada da boca do presidente encobrem cada vez menos sua omissão contumaz diante dos problemas do Brasil real.
O palavrão que saiu da boca do presidente Lula num discurso choca menos pela grosseria do que pela sinceridade. Um general-presidente da época do “milagre econômico” brasileiro disse uma vez que o país ia bem mas o povo ia mal. O atual presidente disse, com outras palavras, que ele mesmo vai bem mas o povo vai mal. De fato, o povo vai mal. E não só em matéria de saneamento básico, que foi o contexto do palavrão presidencial. Na saúde, na educação, na segurança pública, nas estradas, nos portos, na energia elétrica, há uma distância chocante entre a dura realidade dos brasileiros e o triunfalismo dos discursos do presidente Lula. Se pelo menos o país fosse tão bem como o presidente se esforça para nos fazer acreditar… Mas não vai. O fraco desempenho da economia no terceiro semestre de 2009 desmente mais uma vez a retórica oficial sobre a crise financeira. Na hipótese mais otimista, vamos terminar o ano com zero ou quase zero de crescimento do PIB. De quebra, o dado sobre o PIB apurado pelo IBGE desacredita o número sobre criação de empregos divulgado pelo Ministério do Trabalho. Como, onde o Brasil iria criar 1 milhão de novos postos de trabalho com a economia estagnada? Candidata-se ao prêmio Nobel o economista que explicar esse outro “milagre”. Mais chocante é perceber que o presidente Lula, depois de sete anos de governo, não se sente nem um pouco responsável pelo fato de o país e o povo estarem onde ele disse que estão. Seu governo fragilizou a economia nacional com doses estratosféricas de juros. Demorou a corrigir o erro, ainda assim timidamente, enquanto o resto do mundo derrubava os juros a zero para amenizar o impacto da crise financeira. Quem senão o presidente Lula deixou isso acontecer? Quem senão ele pode impedir a nova elevação dos juros que já se anuncia, para euforia dos especuladores e desespero dos empresários e trabalhadores da indústria e da agricultura brasileiras? Grosseiras ou não, sinceras ou não, as palavras que brotam em enxurrada da boca do presidente encobrem cada vez menos sua omissão contumaz diante dos problemas do Brasil real.
Senador Sérgio Guerra
Presidente Nacional do PSDB
Presidente Nacional do PSDB
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