terça-feira, 15 de dezembro de 2009

FGV é acusada de desvio de verba em São Paulo

O Ministério Público de São Paulo ajuizou ação em que acusa a Fundação Getúlio Vargas de se associar a assessores de alto escalão da gestão Marta Suplicy (PT) para fraudar e superfaturar em 338% um contrato de R$ 21,8 milhões firmado pela entidade com a Prefeitura de São Paulo, em 2003, informa reportagem de José Ernesto Credendio, publicada neste domingo pela Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).
Segundo a reportagem, a FGV foi contratada para modernizar o sistema de informática das escolas municipais e implantar novos sistemas de gestão pela então secretária da Educação, Maria Aparecida Perez, mulher do deputado federal Carlos Zarattini (PT).
Além de Maria Aparecida, também foi denunciado na ação o então gerente da Prodam (empresa municipal de informática) Raphael Pacheco. Após deixar a prefeitura, ele foi nomeado pelo governo Lula diretor de Negócios da Dataprev, uma estatal federal ligada ao Ministério da Previdência.
A diretoria da FGV, no Rio de Janeiro, não respondeu aos questionamentos enviados por escrito pela Folha sobre as acusações de superfaturamento e outras fraudes com dinheiro da Prefeitura de São Paulo.
Procurada pela reportagem, a fundação disse somente que "não tem conhecimento de nenhuma ação civil pública. Caso seja informada, tomará as providências cabíveis".
Também procurada via assessoria de imprensa, a ex-prefeita Marta Suplicy (PT), segundo uma assessora, desconhecia as acusações.
Fonte: FOLHA ONLINE

Nenhum comentário: