domingo, 16 de julho de 2017

Sentença traz fartas provas da corrupção de Lula.

A primeira sentença judicial das inúmeras ações respondidas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva desnudou com provas cabais um ato de corrupção e lavagem de dinheiro por ele cometido.

Olhando-se o conjunto de fatos trazidos na sentença – no contexto do que já veio à tona na Operação Lava Jato – fica cada dia mais claro que Lula era de fato o líder de uma organização criminosa.  Fica patente que o ex-presidente tinha uma posição de liderança diante de outros membros de seu partido e diretores da Petrobras que orquestraram o desvio de recursos da estatal.

A sentença está calcada em provas documentais e depoimentos que permitiram à Justiça reconstituir de forma detalhada e inquestionável a narrativa da prática criminosa cometida por Lula. Era ele quem mantinha nomeados políticos que faziam a intermediação do pagamento de propina entre empresas e partidos políticos. E ele depois se beneficiou do dinheiro desviado.

As provas são robustas. Documentos apreendidos na casa de Lula, na cooperativa que iniciou as obras (a Bancoop) e na empresa que a sucedeu, a OAS Empreendimentos, mostram que o triplex estava “reservado” ao ex-presidente. Depois que o Condomínio Solaris ficou pronto, o triplex foi reformado a pedido do ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro. Mensagens encontradas nos celulares dos envolvidos na obra demonstram que ela foi planejada para atender aos desejos de Lula e de sua falecida esposa, Marisa Letícia. 

Os depoimentos de ex-executivos da empreiteira confirmaram como o apartamento e a reforma foram pagos: com o uso da propina reservada ao PT. Apesar da existência de provas incontestáveis para a condenação, muita gente ainda vai questionar a decisão da Justiça. 

Um político que usou sua função pública para desviar dinheiro e se beneficiar da corrupção. Isso deveria ser suficiente para afastá-lo para sempre da vida pública e para ser rejeitado pelo eleitorado.


COMENTO: Leia na ínegra a sentença de Lula:
 http://media.folha.uol.com.br/poder/2017/07/12/sentenca-lula.pdf


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