Nesta sexta-feira (14), pela primeira
vez o desembargador João Pedro Gebran Neto, relator dos processos da Lava Jato
no Tribunal Regional de Recursos da 4ª Região (TRF-4), pela primeira vez se
manifestou sobre um eventual recurso a ser proposto pela defesa do
ex-presidente Lula, condenado a 9 anos e seis meses de prisão pelos crimes de
corrupção e lavagem de dinheiro.
O magistrado disse que não está
preocupado com as ‘consequências políticas’ do caso, mas sim ‘com as
consequências jurídicas’.
"Eu estou pensando no meu
processo, em que estão sendo imputados fatos a uma pessoa. A questão eleitoral
é uma consequência, mas não sou eu que determino", disse Gebran Neto.
Sobre o tempo que irá demorar para
julgar o caso, disse que tentará julgar ‘o mais rápido possível’.
A manifestação gera o natural
entendimento de que antes do pleito de 2018, caso seja mantida a decisão
condenatória, Lula estará inelegível e preso.
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