sábado, 19 de julho de 2014

Um governador que não governa?

A indagação acima pode parecer até uma ofensa, mas não é. Trata-se de uma frase baseada em um fato ocorrido em Maceió, Estado de Alagoas, quando da ocasião de uma reunião entre representantes dos Fiscais de Tributos estaduais ( ainda popularmente conhecidos como “Fiscais de Rendas”) e o Governador do Estado Teotonio Vilela Filho.
Na reunião os Fiscais propunham um acordo para que fosse implantados, na folha salarial, seus direitos trabalhistas negados pelo Chefe do Executivo Estadual, mas conquistados Classe Fiscal na Justiça ( inclusive no STF), que autoriza e determina a implantação dos direitos, mas o Governador  ainda se nega a cumprir.
Sem razão e sem argumentos, o pífio Gestor Público, por voto equivocado levado à condição de Chefe do Executivo Estadual, afirmou:
“Meu Governo acabou. Aguardem o novo Governador!”
Decepcionados, mais uma vez, com o Governante, os Funcionários Públicos saíram sem dar uma só palavra, com o semblante de quem se viu diante de uma nulidade.
Como não participei da reunião, indaguei do resultado de um colega Fiscal, também aposentado, que esteve presente ao ato e ele, prontamente, me respondeu:
“Este Governador disse que o Governo dele acabou e que não resolveria nada! Porquê esse bosta não entrega logo o Governo a quem tem vontade de trabalhar e obedecer à Lei?”
Também decepcionado, acenei para o colega confirmando que ele estava com a razão. Não sem antes lembra-lo que a maioria da Equipe de Comando da SEFAZ é ocupada por Funcionários Fiscais que, durante os últimos 8 anos, nada contribuíram para que fossem obedecidas às Leis e a Jurisprudência que dá suporte aos nossos direitos.
Ele me responde:
“ Também são uns bostas. Iguais a esse “Governador que não governa”!”
E o Jornal “Extra Alagoas” desta semana, coincidentemente, em uma simples notinha, faz referência ao episódio, dando enfoque a astronômica dívida ainda existente no encargo, 
“restos à pagar”, do Estado de Alagoas.

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