A indagação acima pode parecer até uma ofensa, mas não é.
Trata-se de uma frase baseada em um fato ocorrido em Maceió, Estado de Alagoas,
quando da ocasião de uma reunião entre representantes dos Fiscais de Tributos
estaduais ( ainda popularmente conhecidos como “Fiscais de Rendas”) e o
Governador do Estado Teotonio Vilela Filho.
Na reunião os Fiscais propunham um acordo para que fosse
implantados, na folha salarial, seus direitos trabalhistas negados pelo Chefe
do Executivo Estadual, mas conquistados Classe Fiscal na Justiça ( inclusive no
STF), que autoriza e determina a implantação dos direitos, mas o
Governador ainda se nega a cumprir.
Sem razão e sem argumentos, o pífio Gestor Público, por voto
equivocado levado à condição de Chefe do Executivo Estadual, afirmou:
“Meu Governo acabou. Aguardem o novo Governador!”
Decepcionados, mais uma vez, com o Governante, os
Funcionários Públicos saíram sem dar uma só palavra, com o semblante de quem se
viu diante de uma nulidade.
Como não participei da reunião, indaguei do resultado de
um colega Fiscal, também aposentado, que esteve presente ao ato e ele,
prontamente, me respondeu:
“Este Governador disse que o Governo dele acabou e que não
resolveria nada! Porquê esse bosta não entrega logo o Governo a quem tem vontade
de trabalhar e obedecer à Lei?”
Também decepcionado, acenei
para o colega confirmando que ele estava com a razão. Não sem antes lembra-lo
que a maioria da Equipe de Comando da SEFAZ é ocupada por Funcionários Fiscais
que, durante os últimos 8 anos, nada contribuíram para que fossem obedecidas às
Leis e a Jurisprudência que dá suporte aos nossos direitos.
Ele me responde:
“ Também são uns bostas.
Iguais a esse “Governador que não governa”!”
E o Jornal “Extra Alagoas”
desta semana, coincidentemente, em uma simples notinha, faz referência ao
episódio, dando enfoque a astronômica dívida ainda existente no encargo,
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