terça-feira, 19 de março de 2013

A aética.

A pouca ética que Dilma fingia ter foi pro espaço. Todas suas atitudes e medidas passaram a ter somente um objetivo: fazer sua propaganda eleitoral.


No dia 8 de março ela anunciou em cadeira de rádio e televisão a desoneração da cesta básica. Ao fazer isso ela mostrou desonestidade, falta de ética e mesquinhez, o que, absolutamente, não é novidade.
Em setembro do ano passado, o deputado do PSDB, Bruno Araujo, teve a Medida Provisória 563, que previa o fim dos impostos na cesta, aprovada na Câmara e no Senado indo para a sanção presidencial, mas inexplicavelmente foi vetada pela “presidenta”.
Quer dizer, o veto anterior da dona Dilma, foi somente pelo fato de não permitir à oposição ter a paternidade da medida popular. O bem estar do povo que se dane.
Levando em conta dos dois fatos, Roberto Freire lascou: “É uma profunda, pura e simples desonestidade intelectual”. (Até aqui, de um texto de Giulio Sanmartini, com modificações).
Diga-se de passagem, essa “maravilha” anunciada com pompa e circunstância parece que não “pegou”. Ainda ontem fui comprar cebola no supermercado e paguei cinco pratas por quilo de um produto que custava três, antes da canetada do poste.
Faz lembrar os idos de 57 quando João Saldanha era técnico do Botafogo e, explicando o esquema para um jogo contra um time sueco, diz para o Garrincha driblar seus dois marcadores, ir à linha de fundo e cruzar na cabeça do Quarentinha ou do Paulinho Valentim. Acabada a singela explanação, Garrincha vira-se para Saldanha e pergunta: “E já combinaram isso com os ‘gringos’?”
Pois é. Dilma esqueceu de combinar com os “gringos”...
*Por Ricardo Froes

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