quarta-feira, 27 de julho de 2011

A historinha.

 
Por Gerson Camarotti:
"Após resistir muito, inclusive com novas ameaças de revelar sua participação como arrecadador de campanha da presidente Dilma Rousseff, o diretor-geral afastado do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antonio Pagot, assumiu o compromisso de entregar sua carta de demissão - o que seria feito ainda na sexta-feira à noite. A garantia de que deixará o governo foi dada pelo próprio Pagot à tarde, em conversa por telefone com o chefe da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho. Pagot é indicado pelo PR, partido que dominava os Transportes e vem perdendo, um a um, todos os postos de comando no setor.
Antes de conversar com Gilberto Carvalho, Pagot chegou a desabafar para interlocutores do seu partido que era uma "injustiça" a forma como teria que sair do Dnit após ter cumprido tantas missões de governo e da campanha petista de 2010."
Sobre a historinha - o óbvio:
Pagot pertence ao PR, o partido que dominava o Ministério dos Transportes e está sendo usado pela presidente PTista para demonstrar decência, o que  não se adquire do dia para a noite.  A presidente PTista já teve chance de usar a máquina de lavar governamental pelo menos cinco outras vezes, nos casos de Erenice Guerra, Antonio Palocci, Aloísio Mercadante (com a sombra de Ideli Salvatti) e Alfredo Nascimento.  Portanto, se Dilma Rousseff estivesse, de fato, disposta a lavar a roupa suja, que se acumula desde o governo de L.I., já o teria feito.
Frase para fim de página:
"A gratidão é uma espécie de papel-moeda brasileiro: promessa de pagamento que nunca se realiza,
mas que nem por isso perde o seu valor... nominal."
Pagot que o diga.

Um comentário:

poirot disse...

Sr Mario, esta é a arma do chantagista.Ameaçar.Se o Pagot sabe de alguma coisa,que diga tudo e agora,ou cale-se para sempre.Proxeneta de 5ª classe.Poirot