O chanceler Celso Amorim afirmou nesta sexta-feira que se for preciso o Brasil ser subserviente para entrar no Conselho de Segurança da ONU, "nós abrimos mão", ao comentar as críticas feitas pela secretária de Estado americana, Hillary Clinton, sobre o acordo nuclear firmado com o Irã.
Hillary lançou questionamentos em relação à assinatura do acordo dizendo que o país islâmico quer ganhar tempo e torna o mundo mais perigoso com seu programa atômico. "Pensamos que fazer o Irã ganhar tempo, permitir que o Irã ignore a unanimidade internacional existente sobre seu programa nuclear, torna o mundo mais perigoso, e não menos", disse.
Sobre as declarações da americana, Amorim descartou problemas diplomáticos. "Seria infantil pensar que as relações ente Brasil e EUA estão ameaçadas, mas se for preciso ser subserviente para estar no Conselho de Segurança da ONU, nós abrimos mão disso", disse Amorim.
Amorim citou ainda o lobby político dos EUA e Reino Unido na guerra do Iraque. "Quando diziam que a comunidade internacional estava nervosa, eram apenas dois países", afirmou ele, ao responder se o acordo teria deixado comunidade internacional nervosa.
"Eles tem o poder de veto (se referindo ao Conselho de Segurança), mas não podem violentar a nossa consciência", afirmou.
"Nós não estamos nervosos, porque temos a certeza de que fizemos a coisa certa. Havia uma proposta de acordo para criar confiança na relação entre um certo número de países e o Irã", disse.
Hillary lançou questionamentos em relação à assinatura do acordo dizendo que o país islâmico quer ganhar tempo e torna o mundo mais perigoso com seu programa atômico. "Pensamos que fazer o Irã ganhar tempo, permitir que o Irã ignore a unanimidade internacional existente sobre seu programa nuclear, torna o mundo mais perigoso, e não menos", disse.
Sobre as declarações da americana, Amorim descartou problemas diplomáticos. "Seria infantil pensar que as relações ente Brasil e EUA estão ameaçadas, mas se for preciso ser subserviente para estar no Conselho de Segurança da ONU, nós abrimos mão disso", disse Amorim.
Amorim citou ainda o lobby político dos EUA e Reino Unido na guerra do Iraque. "Quando diziam que a comunidade internacional estava nervosa, eram apenas dois países", afirmou ele, ao responder se o acordo teria deixado comunidade internacional nervosa.
"Eles tem o poder de veto (se referindo ao Conselho de Segurança), mas não podem violentar a nossa consciência", afirmou.
"Nós não estamos nervosos, porque temos a certeza de que fizemos a coisa certa. Havia uma proposta de acordo para criar confiança na relação entre um certo número de países e o Irã", disse.
*Li no JBonline via Portal Terra
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