Foi descoberta mais uma empresa fantasma na prestação de contas da Fundação José Sarney. De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, uma empresa varejista de artigos de vestuário e acessórios, a Sousa Premiere, consta como prestadora de serviços de um curso de história da arte ministrado para a organização, sediada em São Luís. A revelação adiciona a Sousa Premiere à lista de empresas que receberam parte de uma verba de 1,3 milhão de reais da Petrobras destinada a um projeto cultural que nunca saiu do papel. Segundo a nota fiscal apresentada pela fundação, a Sousa Premiere recebeu 12.000 reais para oferecer um "curso de capacitação em história da arte destinado a funcionários e estagiários do acervo museológico". A atividade teria sido ministrada a um total de 80 pessoas, com valor de 150 reais por aluno. Procurado pela reportagem, o diretor da fundação, José Carlos Sousa Silva, não soube explicar a contratação, alegando "não lembrar todos os nomes de cabeça". Ele disse ainda desconhecer o proprietário da Sousa Premiere. Na quinta-feira, o Estado revelou que ao menos 500.000 reais do valor total repassado pela Petrobras foram parar na conta de empresas fantasmas ou da família de Sarney. Pelos termos do convênio, , de 2005 a 2007 deveria ter ocorrido o trabalho de digitalização dos documentos do museu e informatização de todo o sistema de acesso ao acervo colecionado pelo senador e ex-presidente da República. Na prática, porém, não foram encontrados sinais de execução do projeto.
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