Caros amigos
O despreparo moral e intelectual de
Lula da Silva e do Partido dos Trabalhadores e a sede sem limites com que se
lançaram a fazer tudo o que aparentemente condenavam potencializaram o mal da
corrupção ao nível do paroxismo e o expuseram ao mundo em sua plenitude
e para além dos limites da robusta tolerância nacional.
O crime já era do conhecimento da sociedade
que, até então, “tão distraída”, não se apercebia de que era “subtraída em
tenebrosas transações”, como, há algum tempo, alertou Chico Buarque antes de
tornar-se conivente com elas.
O mal, encontrando ambiente propício no
gigantismo do organismo estatal, já era hospedeiro de quase todos os seus
sistemas e, mesmo apercebido pelo povo, convivia com ele beneficiado por sua
apatia e resignação e, até mesmo, pela conivência de alguns oportunistas.
O escárnio e o desrespeito do PT
trataram de escrever, como profetizou Chico na mesma canção, a “página infeliz
da nossa história, passagem desbotada na memória das nossas novas gerações” que, cansadas
de “errar cegas pelo continente, levando pedras feito penitentes, erguendo
estranhas catedrais, um dia, afinal”, disseram um “basta” a tudo isso.
O povo saiu às ruas indignado e o lado
justo e honesto da Polícia Federal, do Ministério Público e da Justiça,
agastado pela arrogância e pela soberba da quadrilha, foi atrás e encontrou o
fio da meada.
Todos, novos e velhos criminosos,
julgavam-se acima e fora do alcance da lei!
Sérgio Moro e sua equipe, obstinados
representantes da vontade nacional, estão a puxar este fio e a trazer com ele
tudo e todos que a ele estavam agarrados, amarrados, enrolados ou aderidos e que, após o
primeiro tranco, passaram à condição de fisgados e, por mais que se debatam,
serão tirados para fora da água suja em que nadavam de braçadas.
A recente prisão de Eduardo Cunha, após
cumprir o seu papel de “nosso bandido preferido” e assim que perdeu a imunidade
parlamentar, é o melhor indício de que, por mais longa que seja, a linha é
forte o suficiente para trazer todos os fisgados para dentro do puçá, sejam eles quem
forem, ocupem os cargos que ocuparem, custe o que custar, tome o tempo que
tomar.
Não há nada que justifique a leniência
com o mal, porque ninguém é insubstituível e não há problema que não tenha uma
solução legal ou constitucional!
Não há excesso de prisões, como quer
que pensemos o comprometido Sr Rui Falcão, presidente do PT, mas excesso de
bandidos cuja presunção de culpa é evidente e será provada ao longo dos
processos, das suas confissões premiadas e das delações de seus comparsas. Ao
contrário do que ele pensa, o povo brasileiro, honesto em sua maioria, só está
preocupado com o fim da impunidade e quer todos os bandidos na cadeia, em
especial, os corruPTos!
Lula da Silva e o Partido dos
Trabalhadores, em meio a tantos desserviços, inadvertidamente, fizeram um
grande favor ao Brasil, que só seria completo se tivessem construído bons e
seguros presídios para todos.
*Gen Bda Paulo Chagas
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