segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Sem futuro.

DILMA ROUSSEFF

Em meio a um turbilhão de denúncias de corrupção, algumas já comprovadas, que causaram bilhões de prejuízo à Petrobras, seus acionistas e, portanto, ao país, Dilma tem sua credibilidade com o eleitorado se esvaindo. É hora de "pedir o boné" e se mandar. Dilma não tem mais condições de governar o Brasil.(blogdomariofortes)

A avaliação ótima/boa da presidente Dilma Rousseff despencou de 42% em dezembro para 23% em fevereiro, enquanto aqueles que a consideram ruim/péssima passaram de24% para 44%, de acordo com pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (7), apontando uma mudança brusca na aprovação da presidente apenas um mês após o início do segundo mandato.

A queda na popularidade de Dilma acontece em meio ao escândalo bilionário de corrupção envolvendo a Petrobras, revelado na Operação Lava Jato da Polícia Federal e considerado o maior da história do Brasil, com a participação de ex-funcionários, executivos de empreiteiras e políticos.

Para 77% dos entrevistados pelo Datafolha, Dilma tinha conhecimento da corrupção na Petrobras. A maioria dos entrevistados (52%) acredita que a presidente sabia dos desvios e deixou continuar, enquanto outros 25% disseram que ela sabia e nada pôde fazer.

O levantamento Datafolha mostrou ainda que a corrupção está entre os principais problemas do país para a população, atrás apenas da saúde. Para 21% dos entrevistados, a corrupção é o maior problema do Brasil, enquanto 26% apontaram a saúde como principal mazela.

De acordo com o levantamento, publicado no site do jornal Folha de S.Paulo, a avaliação regular de Dilma permaneceu estável em 33% entre dezembro e fevereiro. Apenas 1% dos entrevistados não soube responder ou não respondeu.

A atual avaliação de Dilma é a pior de seu governo e a mais baixa de um presidente desde Fernando Henrique Cardoso em dezembro de 1999 -46% de ruim/péssimo-, segundo a Folha.

A pesquisa divulgada neste sábado foi realizada entre 3 e 5 de fevereiro, com 4.000 entrevistados em 188 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

*Texto por Reuters

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