quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Golpe na Venezuela.

 
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Com a saúde agravada em função das consequências previsíveis da cirurgia, Chávez, que foi reeleito para um novo mandato de seis anos, não tomará posse na quinta-feira (10), como determina a Constituição da Venezuela. Como o chavismo controla o parlamento venezuelano, não foi difícil mudar as regras do jogo e postergar, sem data definida, a posse, ato necessário dar legalidade ao novo mandato. Essa manobra é considerada golpe até mesmo pelo mais ignaro em política, mas o governo da presidente Dilma Rousseff, que para o caso tem como porta-voz o peremptório e arrogante Marco Aurélio Garcia, entende que a decisão do governo venezuelano é normal.

Em outras palavras, para o governo do PT golpe só existe quando é praticado por aqueles contrários ao socialismo boquirroto que sopra na América Latina. Golpe, presidente Dilma, é um ato de arbitrariedade cometido à luz da democracia, não importando quem seja o agente. Não será Hugo Chávez, o cadáver ambulante que já proporcionou bilionários prejuízos ao Brasil, que mudará o conceito de golpe, assim como não cabe à Vossa Excelência definir novo entendimento sobre um ato de tirania explícita.
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