Toffoli, ignora o que é ético?
Toffoli, apoiado por Lula, não vê impedimento para participar do julgamento do mensalão. Surpresa seria se visse, pois está mais do que evidente de que este moço só foi indicado por Lula para preencher uma vaga do Supremo Tribunal Federal, sem nem mesmo preencher as exigências mínimas exigidas, para fazer um servicinho sujo: chegar à conclusão de que o o mensalão nunca existiu e declarar inocente a petralhada toda , encabeçada pelo sinistro José Dirceu.
Acho que ser obrigada a aceitar o PT no poder através da via democrática das urnas é um exercício de paciência que me foi imposto e que tenho obrigação de aceitar. Porém, assistir inerte à farsa deste julgamento levado avante por maioria de juízes escolhidos por Lula, tendo já o ex-presidente declarado qual deve ser o único desfecho que ele admite para o bem de sua "biografia"...isso não é possível. Pelo manutenção e pelo bem das instituições democráticas brasileiras temos que deixar bem claro que a impunidade deste grupo significará o fim da democracia e a oficialização do "vale-tudo" pelo governo petista . Por outro lado, significará também a desobrigação ,de nossa parte do tal exercício democrático de paciência, portanto, dali para frente...o vale tudo será geral, o que quer que isso signifique para todos e para cada um de nós...ok?
* Texto por Mara Montezuma Assaf, por e-mail, via Grupo Resistência Democrática
Um comentário:
Confiantes na lentidão da Justiça e na amnésia nacional, os comandantes da ofensiva contra o Estado Democrático de Direito apostam na prescrição dos prazos e na discurseira sobre “falta de provas”. Acham que o processo dará em nada. Acham que, na pior das hipóteses, sobrará para os alevinos: como sempre, os peixes grandes escaparão. Acham, em resumo, que já não há juízes no Brasil.
Lula e seus generais podem aprender tarde demais que a esperteza, quando é muita, fica grande e come o dono. A maioria dos ministros deve saber que, se os chefões da quadrilha forem absolvidos, o STF terá optado pela rota do suicídio. Os partidários da capitulação precisam ouvir a voz do país que presta: se for avalizada a falácia segundo a qual o mensalão não existiu, o Judiciário deixará de existir como poder independente
(Augusto Nunes)
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