Em nota divulgada, o presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP), rebateu nesta segunda-feira declaração do novo presidente da CUT (Centra Única dos Trabalhadores), Vagner Freitas, à Folha de que a entidade pode ir às ruas para defender os réus do mensalão.
Para o oposicionista, a população não vai apoiar essa movimentação. "Ele [Freitas] precisa ter cuidado e mais responsabilidade porque a CUT não é dele, nem deste grupo dominante. A entidade é dos trabalhadores. E não me parece que o trabalhador vá concordar com este envolvimento da sua central com julgamento de denunciados com corrupção", disse.
O deputado disse que é "grave" um dirigente sindical envolver uma entidade que deveria estar a serviço dos trabalhadores para defender réus ligados a um partido político em uma ação do STF (Supremo Tribunal Federal).
"Eles [dirigentes sindicais] estão pensando o quê? Vão para as ruas e, se os réus forem condenados, vão invadir o Supremo?", questionou.
O presidente do PPS rebateu ainda declaração do dirigente da CUT que sustenta a frágil tese de que o julgamento do mensalão pode colocar em risco a estabilidade política e social do país.
Na avaliação do dirigente do PPS, a CUT deveria estar preocupada e atuando para resolver o problema das greves, especialmente das universidades federais. A paralisação dos docentes já dura 44 dias.
"Estamos vendo as centrais sindicais um pouco despreocupadas, por exemplo, com a questão da paralisação nas universidades, onde mostram a sua ausência diante do problema", encerrou.
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