quarta-feira, 13 de abril de 2011

O golpe da China

A China falsificou em grande escala moedas de euro que Alemanha engoliu. Um golpe multimilionário foi aplicado pela China na Alemanha e descoberto por investigadores alemães, foi noticiado largamente pela imprensa internacional.
Trata-se de um grande esquema de reaproveitamento ilegal de moedas retiradas de circulação por estarem danificadas.
O “negócio da China” teria causado um prejuízo de pelo menos 20 milhões de euros ao Bundesbank.
O golpe partia do fato que o BC alemão todo ano retira de circulação toneladas de moedas danificadas. As peças são desfeitas tendo apenas seus anéis externos separados da parte interior, no caso das moedas de 1 e 2 euros. A sucata era vendida à China para reciclagem. Tudo muito ecologicamente correto.
Porém, na China eram remontadas antes de serem rreenviadas à Alemanha, como dinheiro normal.
Funcionários da companhia aérea Lufthansa que têm limite de peso de bagagem maior teriam passado pelos controles de segurança com mais facilidade.
As moedas eram depois trocadas por notas no Bundesbank que as aceitavam ingenuamente como verdadeiras.
O Ministério Público de Frankfurt que investigou o caso, explicou que o Bundesbank é a única entidade europeía que aceita trocar moedas danificadas sem custos. O dinheiro era recebido em bolsas de mil euros e, geralmente, em vez de contado, só era pesado.
As autoridades germânicas julgam que, entre 2007 e 2010, os falsários chineses trocaram quase 30 toneladas de moedas fajutas. O golpe só foi descoberto quando seguranças de um aeroporto notaram um peso excessivo na bagagem de um dos funcionários da Lufthansa e encontram as moedas.
Em comunicado de imprensa o Bundesbak ( http://bit.ly/dX9paG ) se limitou a informar que nenhum funcionário do banco é suspeito e que as autoridades estão conduzindo um inquérito, reconhecendo a existência do esquema.
Falsificar moeda é um delito praticado desde que há moeda. Porém, a grande escala desta falcatrua sugere que não é só à moeda que se restringem as manobras comerciárias e econômicas chinesas... e a ingenuidade ‒ ou cumplicidade ‒ ocidentais.

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