terça-feira, 14 de setembro de 2010

TSE cassa petista do Pará

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Aldir Passarinho Junior cassou nesta segunda-feira o registro da candidatura do deputado federal Paulo Rocha (PT-PA) ao Senado, com base na lei da Ficha Limpa. Ele considerou Rocha inelegível por ter renunciado ao cargo de deputado federal em 2005, quando seu nome estava envolvido no escândalo do mensalão, para fugir da cassação. O Tribunal Regional Eleitoral do Pará havia aceito o pedido de registro do candidato, mas o Ministério Público Eleitoral do Pará recorreu ao TSE contra a decisão. Rocha ainda pode recorrer ao plenário da corte. Pela lei, pode ser considerado inelegível, por até oito anos após o termino da legislatura, o político que tenha renunciado a cargo eletivo para evitar a instauração de processo disciplinar. Rocha renunciou em 17 de outubro de 2005, três dias depois de a Mesa Diretora da Câmara ter oferecido representação contra ele, no Conselho de Ética, recomendando a perda de seu mandato por quebra de decoro parlamentar no esquema do mensalão. De acordo com o publicitário Marcos Valério, acusado de operar o esquema, Rocha sacou R$ 920 mil em uma agência do Banco Rural em Brasília. A CPI que investigou o caso identificou saques de R$ 420 mil feitos por uma ex-assessora do parlamentar.
*Texto de Jorge Magalhães

Um comentário:

Anônimo disse...

DOS FILHOS DA PÁTRIA

http://www.youtube.com/watch?v=5OI0ErKparo