Caminhamos para ter uma eleição para presidente da República não apenas muito disputada, como também com um dos maiores graus de traições políticas já registrados nos últimos tempos. A candidata oficial, Dilma Rousseff, já deu mostras de que não dá muita bola para lealdades políticas, a não ser, é claro, a seu criador, o presidente Lula. Mais espantoso do que a homenagem que prestou a Tancredo Neves ontem em São João Del Rei foi a aceitação pública do voto PT-PSDB em Minas.Assim como nas eleições de 2002 e 2006 houve por lá o voto Lulécio, que elegeu Lula presidente e Aécio Neves governador, querem repetir a dose com o voto Dilmasia, com a candidata oficial aliada ao candidato do PSDB ao governo, Antonio Anastasia.Dilma chegou a fazer a gentileza de dizer que preferia que essa modalidade de voto fosse conhecida como Anastadilma, colocando na frente o candidato tucano. Quem não deve ter gostado muito da brincadeira é o candidato do PMDB, Hélio Costa, que aguarda o apoio do PT.Há um vasto terreno nos dois partidos para a "cristianização" de seus candidatos. O termo, segundo o Dicionário Histórico-Biográfico Brasileiro da Fundação Getulio Vargas, define a "traição de um partido político a seu candidato a cargo eletivo"...
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