Na Folha online:
O jornalista e psicólogo cubano Guillermo Fariñas, em greve de fome há 16 dias, está em estado grave e internado na Unidade de Tratamento Intensivo do hospital provincial Arnaldo Milián, informaram funcionários do hospital, citados pela agência de notícias France Presse.
"Guillermo Fariñas foi encaminhado à unidade de terapia intensiva", explicaram profissionais do hospital por telefone, sem dar mais detalhes.
Fariñas já havia sido hospitalizado há uma semana, inconsciente e desidratado. Aos 48 anos, ele está em sua 23ª greve de fome.
Fariñas considerava-se "um filho da revolução" --seu pai lutou com Che Guevara no Congo em 1965 e ele mesmo serviu na campanha de Angola, em 1981.
Ele diz ter se tornado opositor em 1989, depois que o então popular general Arnaldo Ochoa, condenado por corrupção e narcotráfico, foi fuzilado.
O psicólogo, que esteve na cadeia por 11 anos, recebeu visita de médicos do Estado e independentes durante a greve de fome e já havia alertado que só iria ao hospital quando perder a consciência. Havana diz que ele é responsável por sua sorte e que não aceitará chantagens.
"Ele perdeu a consciência às 14h e foi levado de carro ao hospital provincial Arnaldo Milián, onde entrou na sala de cuidados intensivos", disse seu porta-voz, Licet Zamora, à agência de notícias France Presse, de Santa Clara (280km ao leste de Havana), onde mora Fariñas.
O dissidente foi acompanhado por seu médico pessoal, Ismel Iglesias, que disse se tratar de um "choque hipoglicêmico" semelhante ao que Fariñas sofreu no último dia 3.
Iglesias disse ainda que Fariñas acordou "totalmente deteriorado", com pressão baixa, taquicardias e sintomas visíveis de desidratação.
Pouco antes do desmaio, o diretor de uma clínica do sistema público de saúde visitou Fariñas, acompanhado de outros médicos, e pediu que ele lhe acompanhasse em uma ambulância até uma clínica para um check-up.
O dissidente agradeceu "profissionalismo e humanidade" com que os médicos o trataram, mas insistiu em não deixar sua casa.
Fariñas começou seu protesto há duas semanas para pedir a liberdade de 26 presos políticos cubanos doentes e em protesto pela morte do também dissidente Orlando Tamayo, após quase três meses de greve de fome.
Ele já fez 23 greves de fome desde 1995, uma das quais, em 2006, durou seis meses --com intervalos no qual era alimentado por via intravenosa no hospital. Na época, exigia o acesso sem restrições a Internet.
"Guillermo Fariñas foi encaminhado à unidade de terapia intensiva", explicaram profissionais do hospital por telefone, sem dar mais detalhes.
Fariñas já havia sido hospitalizado há uma semana, inconsciente e desidratado. Aos 48 anos, ele está em sua 23ª greve de fome.
Fariñas considerava-se "um filho da revolução" --seu pai lutou com Che Guevara no Congo em 1965 e ele mesmo serviu na campanha de Angola, em 1981.
Ele diz ter se tornado opositor em 1989, depois que o então popular general Arnaldo Ochoa, condenado por corrupção e narcotráfico, foi fuzilado.
O psicólogo, que esteve na cadeia por 11 anos, recebeu visita de médicos do Estado e independentes durante a greve de fome e já havia alertado que só iria ao hospital quando perder a consciência. Havana diz que ele é responsável por sua sorte e que não aceitará chantagens.
"Ele perdeu a consciência às 14h e foi levado de carro ao hospital provincial Arnaldo Milián, onde entrou na sala de cuidados intensivos", disse seu porta-voz, Licet Zamora, à agência de notícias France Presse, de Santa Clara (280km ao leste de Havana), onde mora Fariñas.
O dissidente foi acompanhado por seu médico pessoal, Ismel Iglesias, que disse se tratar de um "choque hipoglicêmico" semelhante ao que Fariñas sofreu no último dia 3.
Iglesias disse ainda que Fariñas acordou "totalmente deteriorado", com pressão baixa, taquicardias e sintomas visíveis de desidratação.
Pouco antes do desmaio, o diretor de uma clínica do sistema público de saúde visitou Fariñas, acompanhado de outros médicos, e pediu que ele lhe acompanhasse em uma ambulância até uma clínica para um check-up.
O dissidente agradeceu "profissionalismo e humanidade" com que os médicos o trataram, mas insistiu em não deixar sua casa.
Fariñas começou seu protesto há duas semanas para pedir a liberdade de 26 presos políticos cubanos doentes e em protesto pela morte do também dissidente Orlando Tamayo, após quase três meses de greve de fome.
Ele já fez 23 greves de fome desde 1995, uma das quais, em 2006, durou seis meses --com intervalos no qual era alimentado por via intravenosa no hospital. Na época, exigia o acesso sem restrições a Internet.
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