Vejo na imprensa a repercussão do que foi escrito pelo ex-ditador, Fidel Castro, em sua coluna na imprensa oficial cubana, declarando solidariedade ao presidente Lulla, em razão das críticas recebidas pelo brasileiro, por ter, durante a sua passagem por Cuba, omitindo-se em relação à morte do preso político Orlando Zapata, que sucumbiu após quase três meses de greve de fome, para denunciar as desumanas condições em que são mantidos os prisioneiros do regime ditatorial imposto na ilha prisão. Mais uma vez, assim como faz desde o final dos anos 50, quando tomou o poder, Fidel Castro apelou para mentiras e meias verdades como forma de dar algum embasamento as falaciosas versões que apresenta ao mundo, sobre fatos que ocorrem em Cuba. Agora exagerou! Fidel escreveu que achava um absurdo os ataques feitos ao presidente Lulla, em razão do seu silencia sobre Orlando Zapata e sua causa. Apelando para os velhos "chavões", tal como costuma usar em seus tediosos discursos, Fidel afirmou que teriam sido usadas contra Lulla "as calúnias vis que a há meio século são usadas contra Cuba", pois, segundo ele, "Lulla sabe que em nosso país jamais se torturou ninguém, jamais se ordenou o assassinato de um adversário, jamais se mentiu para o povo, e tem a segurança de que a verdade é companheira inseparável dos seus amigos cubano". É muita cara de pau! Agora, diante desse cinismo de Fidel Castro, dá para entender de onde vem a inspiração para que Lulla, em relação às maracutaias petistas, a exemplo do Escândalo do Mensalão, insista sempre na mesma ridícula versão: "nada sabe e nada viu".
*Texto do repórter Julio Fereira
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