No Blog do Augusto Nunes:
Torcedor do Palmeiras, estou à vontade para erguer um brinde ao futebol brasileiro. Para tornar-se campeão, o Flamengo precisou vencer jogadores que, no Maracanã, não renunciaram à luta, como exigiram milhares de gremistas que preferiam a derrota desonrosa ao possível triunfo do Inter. Não teria sido a primeira malandragem do gênero: lastimavelmente, vão se tornando frequentes esses delitos debitados na conta de rivalidades históricas, identidades regionais, heranças culturais e outras cretinices. Mas seria a mais acintosa.
Multidões de torcedores de todos os times, sobretudo os devotos das seitas organizadas, agora acham legítima qualquer trapaça que impeça comemorações na frente inimiga. Nessa linha de raciocínio, a Seleção deveria ter perdido dois ou três jogos na fase eliminatória da Copa do Mundo: sem se arriscar a perder a vaga, já garantida, provocaria a desclassificação da Argentina. Prefiro ver o Brasil derrotando o maior dos rivais na África do Sul. Em campo. Sem gol de mão.
Os jogadores do Grêmio ─ não me refiro aos que titulares que desertaram, nem aos diretores e ao técnico que conspiraram para escalar oito reservas ─ impediram que o País do Futebol parecesse ainda mais cafajeste que o outro. Tanto quanto os heróis que levaram o Flamengo ao título, ou os que livraram do rebaixamento o Botafogo e, sobretudo, o Fluminense, merecem a admiração da ainda imensa torcida formada pelos que sabem rimar paixão com dignidade.
Torcedor do Palmeiras, estou à vontade para erguer um brinde ao futebol brasileiro. Para tornar-se campeão, o Flamengo precisou vencer jogadores que, no Maracanã, não renunciaram à luta, como exigiram milhares de gremistas que preferiam a derrota desonrosa ao possível triunfo do Inter. Não teria sido a primeira malandragem do gênero: lastimavelmente, vão se tornando frequentes esses delitos debitados na conta de rivalidades históricas, identidades regionais, heranças culturais e outras cretinices. Mas seria a mais acintosa.
Multidões de torcedores de todos os times, sobretudo os devotos das seitas organizadas, agora acham legítima qualquer trapaça que impeça comemorações na frente inimiga. Nessa linha de raciocínio, a Seleção deveria ter perdido dois ou três jogos na fase eliminatória da Copa do Mundo: sem se arriscar a perder a vaga, já garantida, provocaria a desclassificação da Argentina. Prefiro ver o Brasil derrotando o maior dos rivais na África do Sul. Em campo. Sem gol de mão.
Os jogadores do Grêmio ─ não me refiro aos que titulares que desertaram, nem aos diretores e ao técnico que conspiraram para escalar oito reservas ─ impediram que o País do Futebol parecesse ainda mais cafajeste que o outro. Tanto quanto os heróis que levaram o Flamengo ao título, ou os que livraram do rebaixamento o Botafogo e, sobretudo, o Fluminense, merecem a admiração da ainda imensa torcida formada pelos que sabem rimar paixão com dignidade.
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Comento: Concordo inteiramento com Augusto Nunes mas creio que o respeitado Jornalista, a quem admiro e respeito, esqueceu de enfatizar a vergonhosa atitude do Corinthians ao "entregar o jogo" ao Flamengo.
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