O ex-marido da
senadora Marta Suplicy, que na época era do PT, Luís Favre, recebia sem
trabalhar um salário mensal de R$ 20 mil na Polis. Segundo delação de João
Santana, o "emprego" foi dado após um pedido de Marta porque Favre
não podia nem mesmo "comprar uma bicicleta".Tanto Santana como sua
mulher, a empresária Mônica Moura, afirmam que Marta sabia que os recursos para
pagar o salário de seu marido na época vinham de caixa 2. A contratação ocorreu
em 2008 e foi acertada logo nos primeiros encontros entre Marta e Santana para
tratar da campanha à reeleição de Marta para a prefeitura de São Paulo. Na
época ela estava no PT.
Era uma espécie de cafetinagem de luxo que a petistas
pagava com dinheiro público.
"A gente aceitava para agradar. Não tinha nenhuma utilidade.
Ela (Marta) disse que eu não me preocupasse com o custo, que seria compensado
com verba extra-oficial", afirmou o marqueteiro em sua delação premiada.
De acordo com Santana, Favre não prestou nenhum tipo de serviço para a Polis e
permaneceu na empresa mesmo depois de encerrada a campanha. O delator afirma
que, questionada sobre isso, Marta teria dito: "Não se preocupe. Pelo
currículo internacional dele, pode dizer que ele dá consultoria para suas
empresas no Exterior".(PolibioBraga)
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