Em abril, o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima,
um dos coordenadores da força-tarefa da Lava Jato, disse que só haveria espaço
para a delação de apenas mais uma empreiteira.
A escolha entre OAS e Odebrecht dependeria do andamento de
cada negociação e, especialmente, do conteúdo.
Como O Antagonista noticiou com exclusividade, a defesa da
OAS conseguiu ser mais rápida que a concorrente e assinou, na quinta-feira
passada, o termo de confidencialidade.
Havia semanas, a OAS pressionava pelo acordo.
Curiosamente, a Veja publicou no dia seguinte a reportagem de
capa que levaria Rodrigo Janot a suspender as negociações com a OAS, anulando
os efeitos do termo assinado.
Não é preciso ser um gênio para entender que a Odebrecht é a
maior beneficiária dessa decisão. Resta saber quem plantou a notícia. (O Antagonista)
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