terça-feira, 22 de setembro de 2015

O PT desmoronando...

O ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto foi condenado a 15 anos e quatro meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e associação criminosa na Operação Lava-Jato.

O ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto foi condenado pelo juiz federal Sérgio Moro a 15 anos e quatro meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e associação criminosa na Operação Lava-Jato. Esta foi a primeira condenação aplicada a um agente político por fraudes em contratos da Petrobras. As informações são de reportagem desta segunda-feira (21/9) do jornal O Globo.
Segundo as denúncias, Vaccari teria recebido pelo menos R$ 4,26 milhões em propinas – em forma de doações oficiais ao PT – de contratos fechados pela diretoria de Serviços da Petrobras com o Consórcio Interpar, fornecedor da estatal.
Outras nove pessoas foram condenadas por participação no esquema de corrupção, entre elas o ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque, que foi sentenciado a 28 anos de reclusão. A maioria dos réus assinou acordo de delação premiada com a Polícia Federal, e deverá cumprir pena em casa.
Esquema de “maxipropina e maxilavagem” de dinheiro
Para o juiz Sérgio Moro, a lavagem de dinheiro da qual participou o ex-tesoureiro João Vaccari Neto mostrou-se particularmente sofisticada, já que os recursos foram transformados em doações eleitorais registradas, e aparentemente lícitas.
Ele classificou o desvio de dinheiro da Petrobras como um “esquema criminoso de maxipropina e maxilavagem de dinheiro”. De acordo com o juiz, “o elemento mais reprovável” do esquema da Petrobras foi a contaminação da esfera política pela corrupção, que “gerou impacto no processo político democrático, contaminando-o com recursos criminosos”. Moro também defendeu a prisão cautelar dos réus para a proteção da ordem pública.

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