O esquerdista é um ser infantilizado. O ethos que o
define é a síndrome de Peter Pan. Ele criou um mundo imaginário, um conto de
fadas ideológico, em que ele exerce o papel quixotesco de lutar contra moinhos.
Contudo,
infelizmente, a sua infantilidade caminha de perto com seu ódio patológico, por
isso que, ao invés de criar um amigo imaginário, a eterna criança (o militante)
cria a figura do inimigo imaginário - que ele chama de burguês.
Todo agir político, do esquerdista, gira em torno dessa
fantasia ideológica. Tudo que não se enquadre na sua definição de nós, é
imediatamente reconfigurado como seu inimigo burguês. Daí a característica
marcante, da política de esquerda, ser uma eterna luta de classe. Entretanto, o
conceito de classe dilatou-se no delírio infantil do militante, tornando-se
tudo que ele idealizou como burguês.
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