quinta-feira, 6 de agosto de 2015

José Dirceu, em 1994: “O que é público e notório dispensa provas”.


"pimentorium no ânus outrem refrescus est"

Nada como usar frases de esquerdistas contra eles próprios.
Em 1994, o deputado Ricardo Fiúza (PFL-PE) foi apontado pela CPI do Orçamento como um dos parlamentares que participavam do esquema de distribuição dos recursos orçamentários. A CPI recomendou sua cassação, mas ele acabou sendo absolvido pelo plenário da Câmara.
A propósito do julgamento, o mesmo José Dirceu que reclama da falta de provas para suas prisões pelo mensalão e pelo petrolão disse em 11 de maio de 1994:
“Senhor Presidente, espero que amanhã esta Casa faça aquilo que a lei e o direito mandam. O que é público e notório dispensa provas. O deputado Ricardo Fiúza é corrupto. Isto é público e notório, dispensa provas”.
Pois é.
Também é público e notório o envolvimento de Dirceu nos esquemas petistas de corrupção dos governos Lula e Dilma Rousseff, com a diferença de que, em ambos os casos, há uma série de provas.
Espero que a Justiça faça aquilo que a lei e o direito mandam.

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