O Senhor MANOEL FIRMINO, é de Maceió-Alagoas. Foi Pedreiro
durante 18 anos. Aos 40 anos sofreu um acidente na obra. Rebentou três
vértebras.
Ficou seis meses de licença médica ( auxílio doença ). Ao
retornar ao trabalho a construtora não o quis de volta. Com visíveis sinais de limitação
de trabalho, vagou em busca de um trabalho sem conseguir. O INSS não o quis aposentar.
Sem emprego, seu Manoel também ficou sem esposa que o deixou
e levou seu filho. Hoje ela vive em São Paulo com outro e o ignora.
Ele entrou numa escola de artesanato e hoje vende jarros de
barro na rua, que ele mesmo os faz no quintal de uma casinha de fundos cedida
por sua mãe e seus irmãos.
Seu artesanato rende em média R$ 1.200,00 ( Hum Mil e Duzentos Reais ). Quase a metade é destinado a aquisição de seus remédios, dos quais não pode abrir mão.
Seu Manoel não votou em Dilma, mais pela negativa do INSS de
aposentá-lo do que pela sua performance como gestora pública. Ele ri, pelo
canto da boca, e de forma sarcástica, quando lhe digo que ele pertence a “alta
classe média”, segundo o Governo Petista.
Quando acrescento que ele é um privilegiado pois tem uma “família
de uma só pessoa”, pois mora só e o cálculo é pela renda individual por pessoa
da família, ele ri e diz “na lata”:
-"Esses petistas são uns filhos da puta!”
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