sábado, 20 de outubro de 2012

A fadiga e a astenia de Serra.

À vésperas da eleição para a Prefeitura da Cidade de São Paulo, os Institutos de pesquisa apontam o senhor Fernando Haddad como o favorito na preferência do eleitorado.
Segundo o datafolha o placar a favor de Haddad é de 47 x 32. O percentual chega ao absurdo de 59% do eleitorado votante.
É, deveras, lamentável!
A rejeição do nome de Serra já havia sendo construída, aos poucos, pelos Petralhas encravados na imprensa brasileira.
Após a derrota nas eleições presidenciais, Serra submergiu na imprensa e sua performance, naquela eleição, foi encarada como falta de ânimo para uns, e "rabo preso" para outros.
Há muita coisa ainda a ser esclarecida. É incrível como um homem como Haddad, sem visível capacidade de gestor público, seja conduzido a chefia do executivo da maior cidade do Brasil.
Fernando Henrique Cardoso, decano do PSDB, se escora na tese da "fadiga eleitoral": O PSDB já teria muitos anos à frente da gestão Pública em São Paulo.
Balela! O que se viu foi uma alternância atípica, onde se inclui passagens catástroficas de Marta, Erundina e a falta de carisma de Kassab.
O PSDB bem poderia se enquadrar na faixa intermediária e "usufruir" dos louros pelo que fez de importante na Cidade.
Mas a astenia de Serra é impressionante. O melhor candidato se torna, a cada dia, "ruim de urna", por não ter argumentos mínimos para repelir uma série de mentiras que lhe são assacadas e de transmitir ao eleitorado o desastre que é Haddad na Administração Pública, desde os tempos de Marta Suplicy.
Sinceramente, não consigo entender o discurso apático de Serra. Num momento onde o PT perde uma fatia importante do eleitorado, até mesmo para aliados, e vê-se na iminência de ter que ceder mais espaços, o que o tornaria menor, o PSDB "entrega sem luta" um dos seus exemplos de Administração Pública: A Cidade de São Paulo.
E não venham me dizer que Kassab teria culpa direta ou indireta na atual situação. Kassab, apesar de seu voo solo com o PSD, tem cunprido sua parte com Serra e fez um bom trabalho em São Paulo.
A imprensa esquerdista-gayzista paulista se encarrega, também, de incompatibilizar Kassab com o eleitorado.
"Elles" sabem o que querem. Mas Serra parece que não entendeu que ou muda de tática e abre o verbo, ou cala-se para sempre, abraçando o ocaso de sua vida política.
Se assim for, "pede para sair 45!".

Nenhum comentário: