domingo, 7 de outubro de 2012

Cadeia nele!



Por O EDITOR
CoroneLeaks

José de Abreu, que nos últimos dias tem chamado o Procurador Geral da República, Roberto Gurgel, de "prevaricador", agora pede desculpas por ter chamado Gilmar Mendes de "corrupto", também no twitter. É apenas um truque de advogados, não é uma mudança de comportamento. O ator sem caráter merece uma condenação exemplar, como aquela que, por meio de Jorge Bornhausen,  rendeu um ano de prisão para Emir Sader, além da perda do emprego público. Vejam, abaixo, notícia publicada na coluna de Mônica Bergamo, na Folha de São Paulo.
DESCULPA, GILMAR
O ator José de Abreu, o Nilo da novela "Avenida Brasil", da TV Globo, se retratou "cabalmente" por ter chamado o ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), de "corrupto" em comentário no Twitter. Em resposta a interpelação do magistrado, diz que, "informado" por seus advogados da "conotação mais forte" do adjetivo, "se retrata cabalmente, lamentando tê-lo empregado".
EQUÍVOCO
Em outro trecho da resposta, Abreu diz que "se equivocou ao atribuir ao interpelante a pecha de corrupto" e que "não tinha, como não tem, provas para fazer tal afirmação". Teria escrito o comentário depois de ler reportagens que sugeriam "a referida prática delitiva do interpelante [Mendes]". Reconheceu que elas, "ainda que publicadas por veículos de seriedade incontestável, não constituem, por si só, base suficiente para permitir-lhe o equívoco de que agora cabalmente se retrata". 
COMENTO: Na minha opinião o cidadão não se retratou, realmente. Apenas pediu desculpas porque fora informado, por seus advogados, da gravidade da ofensa ao se utilizar de um "adjetivo de conotação mais forte". A ofensa, portanto, permanece, embora com adjetivo de conotação menos forte?
Uma ação por danos morais é cabível, assim como uma ação penal. A retratação do ator fica parecendo uma forma de busca pela impunidade.
Se assim for, faço uma observação; Ele poderia ser punido penalmente, obrigado a se retratar ( já o fez, em tese) e penalidade pecuniária por danos morais.
O Ministro não deveria deixar isso impune.

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