O Senado aprovou ontem o projeto de lei que prevê que 50% das vagas em universidades e escolas técnicas federais sejam reservadas a quem cursou o ensino médio integralmente em escolas públicas.
A autoria do projeto é da deputada federal Nice Lobão (PSD-MA), e deverá ser submetida a sanção da Presidente da República, que já demonstrou ser entusiasta da proposta.
A proposta ainda traz a exigência do percentual de 25% ( metade da cota estabelecida) para estudantes oriundos de familia cuja renda seja igual ou inferior a 1,5 salários mínimos por pessoa.
E ainda, dentro desse universo de vagas destinadas a alunos oriundos da rede pública, serão aplicados também critérios raciais.
E ainda, dentro desse universo de vagas destinadas a alunos oriundos da rede pública, serão aplicados também critérios raciais.
Estudantes autodeclarados negros, pardos e indígenas terão cotas proporcionais ao número desse grupo de pessoas que vivem no Estado onde está localizada a universidade, com base em dados do mais recente censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), não importando a renda per capita do aluno – mas a exigência de terem cursado integralmente em escolas públicas permanece.
O projeto não é, de todo, mal, embora tenha objetivos óbvios de mascarar a baixa qualidade do ensino básico e médio no país e, por fim, o acesso ao ensino superior no Brasil.
Se o governo, paralelamente, estabelecesse critérios para a melhoria da qualidade do ensino público no Brasil, seria um grande passo.
No entanto, estabelecendo cotas, estará selecionando por classe e por cor da pele, e jamais pela capacidade ou nível de aprendizado, metade do contingente que terá acesso ao ensino superior.
Não é à toa que vemos, não raramente, alunos nas Universidades que mal sabem ler e escrever.
2 comentários:
Concordo plenamente com a lei!!
É uma forma de amenizarmos as diferenças e injustiças históricas...
Postar um comentário