sábado, 24 de janeiro de 2015

Terrorismo fiscal: Dilma promove tungada nos salários da classe média, mas levará o troco político.

Até a economista Dilma Rousseff, mesmo sem completar seu Doutorado, sabe que vetar a correção da tabela do Imposto de Renda significa aumentá-lo, na prática. Sentada no trono imperial do Palhaço do Planalto, a Presidenta da República não teve a menor pena de negar o reajuste de 6,5% que aliviaria o bolso das pessoas físicas, ainda mais em tempos de carestia, inflação, aumento de combustível e energia, e aperto de crédito com mais uma subida de juros programada para esta quarta-feira.
O Sindifisco calcula que, entre 1996 a 2014, a defasagem acumulada da tabela de IR chega a 64,28%. Este ano, quase um milhão de brasileiros foram jogados na "malha fina" do Leão - o que comprova o "terror fiscal" praticado pela nazicomunopetralhada. A tungada que Dilma dá no bolso da classe média é uma boa oportunidade para uma campanha nacional que questiona a absurda e injusta cobrança de "imposto de renda"- na verdade um confisco direto sobre o salário de quem trabalha.
O IRPJ deveria se chamar ASS (Assalto sobre Salário, que, na leitura da sigla em inglês, teria a conotação dolorida sobre nosso bolso). Mais canalha foi o argumento do desgoverno para o veto ao reajuste da tebelinha defasada do Leão: “A proposta levaria à renúncia fiscal na ordem de R$ 7 bilhões, sem vir acompanhada da devida estimativa de impacto orçamentário-financeiro, violando o disposto no art. 14 da Lei de Responsabilidade Fiscal”.
Quanto maior a correção, menor o IR pago pelo trabalhador. Sem a decisão, o imposto que será retido na fonte em janeiro ainda será pela antiga tabela, a que vigorou em 2014, o que obrigará os empregadores a compensarem o imposto nos próximos salários de seus funcionários. Além de restringir o acesso a benefícios como seguro-desemprego e pensão por morte, a má gestão Dilma pratica mais um assalto à classe média.
Se a correção de 6,5% tivesse sido aprovada pela Dilma, as pessoas que recebem até R$ 1.903,98 ficariam isentas de imposto de renda. Hoje, esse limite é de R$ 1.787,77. Pessoas com rendimento acima de R$ 4.753,96 pagariam a alíquota máxima, de 27,5%. A regra valeria para a declaração a ser feita em 2016 - ano base de 2015. O desgoverno petista sempre se lixou para quem é obrigado a pagar o inútil e injusto Imposto de Renda.
O pacote de maldades do Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, por enquanto, é uma tesoura que só corta a renda dos cidadãos e não o desperdício de uma estrutura governamental perdulária e corrupta. A população sentirá a alta da alíquota do PIS-Cofins sobre o crédito já complicado e o retorno da cobrança da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), que estava zerada desde 2012, sobre os combustíveis. A partir de 1º de fevereiro, haverá aumento, na refinaria, de R$ 0,22 para o litro da gasolina e de R$ 0,15 para o do diesel, somando PIS-Cofins e Cide.
Direta ou indiretamente, as decisões vão ter impacto "inflacionário". Nossa moedinha vai valer cada vez menos para consumir e pagar as contas cotidianas - que estão subindo, sem controle.
Contrapedido de clemência
Tem culpa Dilma?
Em café da manhã ontem com jornalistas, no Palácio do Planalto, o ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Pepe Vargas, resolveu vender a falsária tese de que não há motivos para responsabilizar a presidente Dilma Rousseff por prejuízos causados à Petrobras com a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos:
"Quem causou prejuízos à Petrobras por cometer maus feitos obviamente que vai ser responsabilizado. Quem cometeu crime contra a empresa pública tem de ser punido sob ponto de vista penal, ter seus bens bloqueados. Mas não tem nenhuma responsabilização da presidenta Dilma sobre esse assunto. Quem quer que diga alguma coisa sobre esse assunto, tem de, em primeiro lugar provar (a responsabilidade dela)".
Até o ex-presidente da estatal Sérgio Gabrielli defende que o Conselho de Administração, à época presidido por Dilma Rousseff, que autorizou o negócio, também seja responsabilizado pelo prejuízo.
Pelo Estatuto da Petrobras, o Conselho responde por decisões deliberativas junto com a diretoria executiva, e pt saudações...

Gol contra?
A presidente Dilma Rousseff vetou o projeto de parcelamento das dívidas dos clubes de futebol sem qualquer contrapartida.
Considerada impagável pelo futuro presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, a dívida dos clubes chega a R$ 4 bilhões.
O ministro de Relações Institucionais, Pepe Vargas, alega que há divergências sobre a competência do governo para propor regras em relação ao funcionamento dos clubes, que são entidades privadas.
Regras em vigor
O Congresso aprovou um Refis (refinanciamento de dívidas fiscais), e os clubes poderiam aderir a esse programa.
De acordo com o artigo 141 da Medida Provisória 656/2014, a dívida dos clubes seria renegociada em 20 anos (240 meses), com redução de 70% das multas isoladas, de 30% dos juros de mora e de 100% sobre o valor de encargo legal.
Já a Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte (LRFE), que poderia ser deixada de lado em caso de sanção, prevê que a dívida em questão será parcelada em 25 anos, desde que os clubes se adequem a parâmetros de gestão financeira e responsabilidade fiscal, também fixados nos substitutivos.
Apertadinhos
Políticos temem que o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, comece a denunciar, a partir da semana que vem, antes da posse da nova legislatura, quem está metido no Petrolão.
Janot já escalou os procuradores regionais Douglas Fischer e Vladimir Aras para cuidar das análises das delações premiadas de Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef -que incriminam dezenas de parlamentares com direito ao absurdo foro privilegiado.
Além de Fischer e Aras, o grupo de trabalho tem mais seis integrantes: os procuradores da República Andrey Borges, Bruno Calabrich, Fabio Magrinelli e Rodrigo Telles; e os promotores do DF Sergio Cabral Fernandes e Wilton Queiroz de Lima.
Namoradas dos Narcotraficantes
Elas gostam mais de poder, dinheiro ou sexo? Eis a questão...
No momento em que integrantes do governo brasileiro fazem demagogia pura com punição rigorosa aplicada pela Indonésia a um traficante brasileiro que abusava do trinômio acima, é hora de conhecer mais detalhes sobre a falsa vida de glamour gerada pelo ilusório e perigoso narcomundo.
Qual a falha?
Suicidado
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