quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

A forma agressiva como Marta impôs a sua permanência na primeira vice-presidência do Senado custou-lhe o isolamento na bancada.

Foto:Valdemiro Rodrigues/Ag.Senado
Marta: briga com José Pimentel pela primeira vice-presidência do Senado deixou-a isolada na bancada.
Os dias desde o início do ano têm sido ingratos para as pretensões políticas da senadora Marta Suplicy (PT-SP). Ex-prefeita de São Paulo, ela foi preterida na sua pretensão de disputar novamente o cargo pela vontade do ex-presidente Lula, que ungiu um neófito na política eleitoral como candidato, o ex-ministro da Educação Fernando Haddad. Ex-mulher de um dos fundadores do partido, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), Marta deixou de comparecer à festa de aniversário de 32 anos do PT, para não se encontrar ali com um convidado de honra do partido, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. Rejeitada como candidata, Marta teve contestada também sua oposição à estratégia da direção petista, que quer Kassab como aliado de Haddad nas eleições paulistanas. Se as eleições municipais deste ano botaram Marta em rota de colisão com Lula e a cúpula do PT, a sua situação não anda muito melhor com relação a seus colegas petistas no Senado. A forma agressiva como Marta impôs a sua permanência na primeira vice-presidência do Senado custou-lhe o isolamento na bancada.

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