domingo, 17 de abril de 2011

O quarto elemento

Na guerra revolucionária, doutrinariamente, o chamado “Quarto Elemento” é o poder das sombras, composto por criminosos comuns e elementos da narco-guerrilha, rural e urbana.
O “Quarto Elemento” é lançado contra a sociedade, pela esquerda revolucionária, em caso de risco para seus objetivos de poder ou simplesmente, a título de treinamento.
Foi assim em 15 de maio de 2006, em São Paulo, quando a Capital virou cidade fantasma, e 800 pessoas foram assassinadas, segundo consta, sob a coordenação do ETA, explosões do IRA e execuções das FARC. O PCC apenas mobilizou favelados e incendiou ônibus, porque bandido ainda não é combatente.
Não é novidade, que elementos das FARC estão homiziados em favelas, acampamentos e assentamentos do MST, para treinar futuros combatentes, como tem ocorrido, principalmente, no Rio e em São Paulo.
Causa espécie, que as “balas perdidas”, quando ocorrem enfrentamentos com a polícia, sempre vitimam crianças e mocinhas. A forte suspeita é que o crime mate as crianças para inibir a ação da polícia.
Existe guerrilha, quando ocorrem zonas liberadas, urbanas ou rurais. No Brasil é evidente a relativização do poder do Estado nas favelas, e em acampamentos e assentamentos do MST, onde se homiziam toda a sorte de malfeitores, imunes a qualquer ação da polícia.
Negar a evidência dos fatos, como têm feito a classe política e outros membros do poder, civis e militares, é manter o caos. Os diversos incidentes, que tem ocorrido em periferias, favelas e assentamentos do MST, sempre que a policia “invade” “seu território” para investigar crimes ou perseguir criminosos, demonstram que o “quarto elemento” não descura do treinamento de seus combatentes.
A solução do problema passa, necessariamente, pela conscientização de que a ordem pública é o patrimônio jurídico mais importante para a sociedade e que as autoridades competentes não envolvidas com o crime devem combater o crime com a violência legal, que é monopólio do Estado e, cuja ameaça tem que ser proporcional à ofensa.
Devido à prevaricação de membros do poder público, nos últimos 20 anos foram assassinados 2 milhões de brasileiros não-combatentes.
Número assustador, se comparado com os 1,2 milhões de combatentes americanos mortos em todas as guerras daquele país, desde 1860.
E tem gente que fica balançando bandeirinha de 1964...
Os milhões de cidadãos brasileiros assassinados nos últimos 20 anos são a consequência terrível da omissão da sociedade e da prevaricação da classe política. Mas, nunca é tarde para a conscientização da realidade e de reposicionamento para enfrentar o inimigo real.
Acorda Nação Brasileira! Porque se depender da classe política, outros milhões de cidadãos serão vitimados pelo governo do crime organizado e seu braço armado, que é o “Quarto Elemento”.
*Antonio Ribas Paiva - Advogado União Nacionalista Democrática (UND) - Por e-mail, via resistência democrática.

Um comentário:

Anônimo disse...

No Brasil, o errado é que se apresenta como certo.

A inversão de valores é uma das desgraças nacionais.

Nosso destino está traçado ao que ficou para a Afraca do Sul.
Leiam:

A realidade da África do Sul pós-Copa

“Poucas horas depois de Iker Casillas levantar a taça de campeão do mundo, há exatos sete dias em Johannesburgo, o governo sul-africano ordenava que tropas ocupassem algumas das regiões mais miseráveis da cidade para frear uma tensão latente de ataques xenófobos contra imigrantes estrangeiros.
No dia seguinte, funcionários de empresas de energia confirmavam a intenção de entrar em greve.
Passada a euforia, milhões de cidadãos continuavam desempregados e a África do Sul voltava à sua dura realidade.
Depois que o circo da Copa do Mundo deixou o país, ficaram a pobreza, a aids, a violência, a desigualdade social e, principalmente, uma divisão profunda entre os líderes sobre qual deve ser o projeto de país para a África do Sul.
(…)
O escritor sul-africano Rian Malan é de outra opinião. “A Fifa encorajou o governo a gastar bilhões que não tínhamos em estádios que não precisamos. Agora, infelizmente, ficaremos com dívidas por anos”, disse.”