terça-feira, 28 de setembro de 2010

Marina. Uma vez petista, sempre petista!

Eles se conheceram em 1985, no PT, onde ambos militavam. Em 1986, durante um festival de música popular no Acre, era aniversário dele, ela lhe deu um cartão e ele pediu um beijo. Começaram a namorar, tiveram duas filhas. Quando Marina Silva saiu do PT, Fábio Vaz Lima desligou-se da legenda, mas a contragosto. Ainda não se filiou ao PV, atual partido de sua mulher. Resistiu à candidatura dela à Presidência, e hoje, vendo sua vida política “revigorada”, acha que a decisão foi acertada.
Fazer campanha com um partido sem coligação é um massacre. A cobertura [da imprensa], por mais que tenha esforço de vários jornalistas, não tem jeito. Tem, 9%, 10% [de intenção de voto], e está animada e animando. Eu não devia ficar surpreso, mas me surpreende”, diz Lima. Para preservar a privacidade da família, o marido da candidata não costuma dar entrevistas. Mas Fábio Vaz Lima atendeu a Folha, por telefone, durante mais de uma hora, no sábado, dia em que volta para sua casa, em Brasília. Durante a semana, fica em Rio Branco (AC), onde trabalha como secretário do governador Binho Marques (PT). É um cargo de confiança “herdado” de sua mulher.
Em 2006, o PT no Acre cogitou lançar Marina ao governo do Estado, mas a então ministra do Meio Ambiente não quis deixar o governo Lula, em plena crise do mensalão. O marido, técnico agrícola, assumiu o posto, para representar a família. No final da campanha, ele pretende tirar férias para acompanhar a mulher mais de perto.
E como vai a candidatura? “Está fazendo uma diferença, colocando aspectos novos na campanha. Ganhar ou não ganhar vira detalhe. Fazer política por prazer é que é importante.”
Fábio não foi batizado, mas deverá sê-lo em breve. Sua mãe e suas duas filhas são adventistas do sétimo dia. Marina é da Assembleia de Deus, igreja evangélica que ele também frequenta. Para Lima, “religião tira e põe [voto]. Não vejo como problema a opção religiosa dela. Pior seria ela ser uma pessoa de fé e esconder isso. Aí só perderia, na minha opinião”.Lima diz que só opinarão sobre o segundo turno, quando ele chegar. E se Marina for eleita, não pretende assumir nenhum cargo social. Sua mulher e o presidente Lula não têm se falado, mas a família continua considerando-o “um ícone”.
Optou por Dilma, mas “sem rancor”.
COMENTO: Para bom entendedor, basta uma palavra. Marina faz política por fazer. Puro prazer. O marido é funcionário de confiança do...PT. Lula é um "ícone". Lula optou por Dilma, mas...sem rancor.
Quem sabe vem aí uma compensação valiosa? A candidata melancia não faz campanha à toa.

Nenhum comentário: