quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Telebrás ou telegangue?

Indícios de maracutaia de milhões na Telebrás

Por Denise Madueño, no Estadão:
O líder do DEM na Câmara, deputado Paulo Bornhausen (SC), protocolou esta noite na Mesa da Casa um requerimento de informação para que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, preste esclarecimentos sobre operações envolvendo ações da Telebrás. O parlamentar pede dados sobre os 30 principais detentores de ações preferenciais da empresa atualmente e os 30 que tinham ações preferenciais da Telebrás nos anos de 2005, 2006, 2007 e 2008. O deputado argumenta que há alguns anos tem havido uma oscilação anormal nos preços das ações da empresa e procura, com o requerimento de informação, verificar eventuais irregularidades. “Há evidências de que alguns participantes do mercado acionário ganharam somam vultosas, ao sabor das especulações, boatos e rumores e, pior, de informações privilegiadas”, argumenta Bornhausen.
COMENTÁRIO DE REINALDO AZEVEDO:Paulo Bornhausen havia expressado a intenção de fazer um requerimento para colher assinaturas para fazer uma CPI. Eu o desaconselho. O PT já adquiriu a tecnologia necessária para desmoralizar qualquer investigação. A coisa não daria em nada. Sugiro outro procedimento. Agora mesmo, os petistas estão pensando numa maneira de transformar o lupanar acionário da Telebras numa guerra entre privatistas e estatistas. Dirão qualquer coisa como: “Os neoliberais não querem banda larga para os pobres…” E mentiras afins. A guerra, vamos explicitar a coisa, tem de ser é de propaganda mesmo. Nesse caso como em qualquer outro. É preciso chamar larápio de “larápio”, safado de “safado”, bandido de “bandido”, laranja de “laranja”, essas coisas… E levar a questão à opinião pública por todos os meios possíveis. Vale dizer: uma propaganda para vender o produto segundo aquilo que ele é.
*Texto original
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