Na Folha Online:
O Tribunal do Júri do Acre condenou hoje a 18 anos de prisão o ex-coronel da Polícia Militar do Estado e deputado federal cassado Hildebrando Pascoal pelo crime da motosserra, um dos mais bárbaros assassinatos da década de 90.
Para a maioria dos sete jurados acrianos que formaram o conselho de sentença, Hildebrando é o responsável pela morte de um homem com tiros na cabeça após sessão de tortura em que a vítima teve os olhos perfurados, pernas, braços e pênis amputados com um motosserra, além de ter um prego cravado na cabeça.
O Ministério Público havia pedido condenação máxima a Hildebrando, de 30 anos, por homicídio triplamente qualificado. Os promotores também pediram que o ex-deputado pagasse à família da vítima indenização de R$ 500 mil, o que foi negado pelo juiz.
O advogado de Hildebrando, Sanderson Moura, deve recorrer da decisão.
Um primo de Hildebrando e um ex-policial do Acre, também acusados do crime, foram absolvidos pelo júri popular.
A vítima da motosserra, Agílson Santos, conhecido como Baiano, foi morto por trabalhar para uma pessoa acusada de matar um irmão de Hildebrando. O filho dele, de 13 anos, também foi brutalmente assassinado.
Baiano morreu porque não sabia o paradeiro do patrão; o filho dele, por não saber dizer aos seus algozes onde estava o pai.
Preso desde 1999, Hildebrando Pascoal é acusado de liderar um esquadrão da morte no Acre que tinha influência e poder em todas as instituições do Estado, tendo ainda laços com quadrilhas de outros Estados.
Ele teve o cargo de deputado federal cassado em 1999, durante as investigações da CPI do Narcotráfico, uma das mais bem sucedidas apurações do Congresso contra o crime organizado.
Naquele mesmo ano, quando foi preso, o Ministério Público do Acre o denunciou pelo crime da motosserra.
Com a condenação do crime da motosserra hoje, o ex-deputado soma agora mais de cem anos de pena. Ele já foi condenado por dois outros homicídios, tráfico internacional de drogas, formação de quadrilha e crimes eleitorais (trocava cocaína por votos) e financeiros.
Para a maioria dos sete jurados acrianos que formaram o conselho de sentença, Hildebrando é o responsável pela morte de um homem com tiros na cabeça após sessão de tortura em que a vítima teve os olhos perfurados, pernas, braços e pênis amputados com um motosserra, além de ter um prego cravado na cabeça.
O Ministério Público havia pedido condenação máxima a Hildebrando, de 30 anos, por homicídio triplamente qualificado. Os promotores também pediram que o ex-deputado pagasse à família da vítima indenização de R$ 500 mil, o que foi negado pelo juiz.
O advogado de Hildebrando, Sanderson Moura, deve recorrer da decisão.
Um primo de Hildebrando e um ex-policial do Acre, também acusados do crime, foram absolvidos pelo júri popular.
A vítima da motosserra, Agílson Santos, conhecido como Baiano, foi morto por trabalhar para uma pessoa acusada de matar um irmão de Hildebrando. O filho dele, de 13 anos, também foi brutalmente assassinado.
Baiano morreu porque não sabia o paradeiro do patrão; o filho dele, por não saber dizer aos seus algozes onde estava o pai.
Preso desde 1999, Hildebrando Pascoal é acusado de liderar um esquadrão da morte no Acre que tinha influência e poder em todas as instituições do Estado, tendo ainda laços com quadrilhas de outros Estados.
Ele teve o cargo de deputado federal cassado em 1999, durante as investigações da CPI do Narcotráfico, uma das mais bem sucedidas apurações do Congresso contra o crime organizado.
Naquele mesmo ano, quando foi preso, o Ministério Público do Acre o denunciou pelo crime da motosserra.
Com a condenação do crime da motosserra hoje, o ex-deputado soma agora mais de cem anos de pena. Ele já foi condenado por dois outros homicídios, tráfico internacional de drogas, formação de quadrilha e crimes eleitorais (trocava cocaína por votos) e financeiros.
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